bebidas em foco- Estudo da Zig revela como metanol em bebidas mudou consumo em São Paulo

Bares e Casas Noturnas

15 de novembro de 2025

5 minutos de leitura

  • Queda expressiva nos destilados e reflexos no faturamento
  • Consumidores buscam alternativas mais seguras
  • Quem mais sentiu essa mudança?
  • O que isso significa para os bares e restaurantes?
  • A inteligência da Zig como aliada do setor

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Metanol em bebidas: estudo exclusivo da Zig revela impactos em bares e restaurantes de São Paulo

A crise do metanol em bebidas alcoólicas está mexendo com o mercado de bares e restaurantes em São Paulo, trazendo impactos que vão muito além da conta no caixa.

O estudo exclusivo da Zig, que analisou 393 mil pedidos feitos por 110 mil consumidores em 371 estabelecimentos da capital, revela um cenário de adaptação rápida e mudanças profundas no comportamento dos clientes.

Estudo da Zig revela como metanol em bebidas mudou consumo em São Paulo - Faça o download

Confira abaixo os principais dados trazidos pela análise da Zig e entenda como eles impactam o consumo no seu bar ou restaurante.

Queda expressiva nos destilados e reflexos no faturamento

O recuo nas vendas de destilados foi imediato e acentuado: whisky, vodka e gin despencaram 70%. O gin foi o mais afetado, com queda de 77%, seguido pela vodka, que caiu 71%. Essa retração causou uma perda de 27% no faturamento total desses estabelecimentos, o que evidencia o impacto econômico relevante da crise do metanol em bebidas.
David Pires, CIO da Zig, explica que “o impacto foi imediato e profundo. O público reagiu rapidamente às restrições, trocando os drinks clássicos por cervejas, vinhos e bebidas prontas”. No entanto, ele alerta que “a substituição não sustentou o volume de caixa, especialmente nas casas maiores, que dependem do ticket alto de coquetéis e destilados”.

Consumidores buscam alternativas mais seguras

Com a desconfiança em alta, os frequentadores mudaram suas escolhas para outras bebidas: o consumo de espumantes cresceu 58%, o de vinhos 36%, as bebidas prontas para beber (RTDs) 29% e a cerveja teve aumento de 7%.

Esse movimento levou a cerveja a assumir uma participação dominante no faturamento de bebidas alcoólicas, passando de 47% para 68%.

Quem mais sentiu essa mudança?

A crise impactou especialmente as mulheres e os jovens entre 18 e 24 anos, grupos que estão mais ligados ao consumo de drinks com destilados, com quedas de 20% e 25%, respectivamente.

No geral, o número de consumidores únicos caiu 15%, e o ticket médio dos pedidos sofreu uma redução de 13%, caindo de R$136 para R$118.
Além disso, os horários de maior movimento, entre 22h e 2h, tiveram uma queda de 28%, e a madrugada pós-2h apresentou uma retração ainda mais forte, de 35%. O sábado, dia tradicionalmente com maior faturamento, registrou uma queda de 33%.

O que isso significa para os bares e restaurantes?

As casas maiores, especialmente localizadas nos bairros Itaim, Vila Madalena e Morumbi, sentiram o impacto mais fortemente, já que concentram uma boa parte das vendas e faturamento em drinks e destilados.

A crise do metanol em bebidas também trouxe reflexos colaterais, como a queda de 34% no consumo de energéticos, deixando clara a interdependência e associação do energético ao consumo de bebida alcoólica em bares e restaurantes.

Mesmo com essas quedas, o estudo mostra que os clientes não abandonaram completamente os bares e restaurantes. Eles apenas mudaram suas escolhas, buscando bebidas industrializadas, embalagens lacradas, cervejas long neck e vinhos de garrafa — opções que transmitem mais segurança frente à crise do metanol em bebidas.
Essa mudança no perfil de consumo abre espaço para que os estabelecimentos repensem sua oferta de produtos e suas estratégias no momento, aproveitando dados e inteligência para se manterem lucrativos e resilientes.

Além disso, o estudo evidencia que o peso dos destilados no mercado é significativo, afetando faturamento, comportamento e composição no mix de produtos.

A inteligência da Zig como aliada do setor

Diante desse cenário de incertezas, a Zig reforça seu papel de parceira estratégica, apoiando bares e restaurantes com dados e análises que ajudam a navegar pelo momento delicado. David Pires destaca que “nosso papel como parceiro do setor é fornecer inteligência que ajude os estabelecimentos a navegar por momentos de incerteza, adotando estratégias baseadas em dados e comunicação transparente para manter a confiança do público”.
O monitoramento contínuo dos dados permite que o setor tome decisões mais assertivas e adapte sua oferta para atender a demanda do público que busca segurança, qualidade e uma nova experiência na noite.

 


Confira também:

A ISTOÉ Dinheiro divulgou a reportagem Crise do metanol: Consumo de destilados cai 70% em SP; vinho e espumante crescem” com base nos dados exclusivos da Zig. Vale a leitura!


Além dos bares e restaurantes, acompanhamos também o impacto do metanol nos eventos em de São Paulo.  

Leia a matéria completa em Efeito metanol nos eventos: como a crise mudou o consumo em São Paulo

Baixe o relatório “O Efeito Metanol nos Eventos

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Sobre a Zig
A Zig The Global Funtech é referência em tecnologia para o entretenimento ao vivo e no setor de hospitalidade, oferecendo soluções completas que conectam pagamentos, gestão de consumo e ticketing em uma única plataforma. Presente em oito países, a empresa é parceira de centenas de bares, restaurantes e casas noturnas em todo o Brasil, entre eles, Vibra São Paulo, Layback, Bar dos Arcos, Bar Brahma, Tokyo e Fazenda Churrascada, ajudando seus clientes a aumentarem a receita, reduzir custos e operar com mais inteligência e previsibilidade.

A Zig também está por trás da operação de grandes eventos e festivais, como Fórmula 1 GP do Brasil, Rock in Rio (Brasil e Lisboa), Lollapalooza, Festa do Peão de Barretos, UFC, Tomorrowland Brasil e Bélgica, entre outros, além de atuar no ticketing de festivais como Universo Spanta, Mainstreet Festival e STU. Com um ecossistema 360°, a Zig se posiciona como protagonista da transformação digital no entretenimento ao vivo, unindo dados, conveniência e inovação para impulsionar a experiência de consumo em todo o setor.